domingo, 28 de setembro de 2014

Comprinhas

Olá, gente boa!

Essa vida de cabelo livre é muito boa, mas nos faz pensar em muita coisa, nas escolhas que fazemos e em como cuidar do que vai em nossa cabeça influencia em outras escolhas.
A opção consciente por um cabelo sem química transformadora como alisantes e relaxantes nos faz repensar, na verdade nos obriga a repensar, em como somos responsáveis pela nossa beleza, qualidade de vida e saúde. A quantidade de químicas que nos fazem mal  e que usamos só para estar com um cabelo doutrinado e dentro de padrões estéticos que não reconhecem a beleza negra, é de fazer questionar o quanto nos castramos diante da vida e do que somos.

Pois bem, toda essa introdução é apenas para dizer que escolher ter o cabelo livre é, ou deve ser, uma escolha consciente. Mas além de uma reconstrução da auto imagem e auto estima, é preciso estar preparada/o para uma indústria cosmética que só agora, que o black está na moda, vem se preocupando com produtos que satisfaçam as necessidades de nossos cabelos.

Encontrar o produto adequado, pensar a respeito da rotina de cuidados que terá dali por diante, é algo que nos obriga mesmo a pensar o quanto a estética negra tem estado fora do pensamento e do mercado de cosméticos.

Mas... com a ajuda de nossas amigas blogueiras, dos grupos nas redes sociais, conseguimos compartilhar alternativas interessantes e saudáveis para cuidar de nossos fios. 
Uma coisa importante é conhecer seu cabelo, a estrutura dos fios, se é mais cacheado, crespo, se os cachinhos são mais anelados ou mais apertadinhos, tudo isso vai indicar o tipo de produto melhor para cuidar dele. Há diversas formas de classificar os fios, mas a sua experiência pessoal é o que mais importa.

Meu cabelo, por exemplo, é do tipo 4, variando do 4A ao 4C, isto significa que ele é crespo, tem cachinhos bem apertados, com fios que definem melhor e outros nem tanto.


Foi pensando no meu cabelo que fiz essas comprinhas, já faz algum tempo, foi no fim de julho, vim testando alguns produtos que ainda não conhecia e agora, divido com vocês:
Listinha:

Xampu e condicionador Sálvia e Confrey, da Granado
Xampu Hidratante Alfazema, da Phebo
Condicionador Relaxante Natural, da Capicilin
Condicionador Nutritivo, da Natu Hair
Creme Multifuncional Yamasterol, da Yamá
Ativador de Cachos da Capicilin
Relaxante Natural, da Capicilin
Creme de Hidratação Kanechon Kids
Creme de Nutrição óleo Reparação da Garnier Fructis
Clips para cabelos
Tonalizante Casting Creme Gloss

A maioria destes produtos eu comprei para testar, baseado em informações que obtive nos grupos e blogs, comprei logo após meu BC, pois queria começar a cuidar dele da forma adequada e com o mínimo de danos. A maioria dos produtos está adequada a uma rotina de cuidados now-poo, ou seja livre de petrolatos e parabenos, porém nem todos seguem essa rotina, por isso não prescindi do uso de xampus.

Pois bem, após dois meses de uso já tenho algumas observações a fazer. Tive algumas boas surpresas e outras decepções que relatarei num post, logo em breve.

Beijos da Pretricinha!!!

Cabelos e viagens - o que levar? Detalhando

Olá gente boa!
Faz tempo que não posto por aqui. Confesso que preciso me disciplinar mais, mas prometo que estou tentando adequar uma rotina para isso, afinal não é legal começar um blog que pretende incentivar e compartilhar história e ficar desaparecida por tanto tempo... tsc tsc. É, eu dou bronca em mim mesma... rs

Então, vamos lá, eu postei umas dicas rápidas sobre o que levar na viagem há dois posts atrás, agora resolvi detalhar minhas escolhas num post mais longo. Afinal não é nada simples, pelo menos pra mim, escolher o que levar em viagens.

Eu sou super exagerada e tenho maior dificuldade para arrumar malas, imaginem escolher quais cremes e demais cosméticos para levar durante uma viagem... Para nós que escolhemos usar o cabelo natural e nos adequar a uma rotina menos nociva para os cabelos, é ainda mais delicado. Nós precisamos de óleos, gel, cremes de pentear, condicionadores, etc, etc, etc. E aí, qual seria a solução?

Eu fiz essaa viagem de sete dias em agosto e tive que vencer esse desafio.

A primeira coisa que pensei foi: praticidade. Há algum tempo acompanho blogs de crespas e cacheadas, descobri que, em geral, condicionadores, cremes de pentear e hidratações têm a mesma composição, variando apenas a dosagem dos elementos que alteram na consistência e atuação nos fios. Pensando nisso, escolhi levar para a viagem, um condicionador com uma consistência mais firme e que eu me sentiria confortável tanto para condicionar, quanto para usar como leve-in. O escolhido foi o Natu-hair, que é o meu queridinho do momento.





Vamos combinar que, em viagem, não rola ficar mil horas fazendo hidratação, com tanta coisa pra aproveitar, no máximo, a gente dá aquela hidratada de cinco minutos durante o banho né? E esse condicionador, também funciona nesse caso, mas eu também levei uma ampola da Pantene para este fim.


Além do condicionador “mágico” e da ampola, levem um finalizador para definir melhor os cachinhos, o “Ativador de Cachos da Capicilin”, que em uma consistência de gel, só que mais emoliente. E, além disso, levei um xampu, só porque sou exagerada e neurótica (rs). Como fiquei uma semana, na verdade oito dias, lavei a cabelo duas vezes e preferi levar meu próprio xampu. Aproveite a viagem para fazer contato, através do Facebook, com as crespas do local (Recife) e conhecer um local onde elas compras óleos vegetais na cidade. Conheci a loja Haluli, que é bem grande e diversificada e adquiri lá um óleo de Copaíba e outro de Maracujá. Confesso que não gostei tanto assim dos óleos adquiridos, pela minha experiência com óleos, achei, apenas achei, que não são assim tão puros, porém utilizáveis. Acabei ganhando de uma irmã, um óleo de coco maravilhoso e assim, meus dias na cidade foram perfeitos para o black.

E só pra pontuar o que achei importante levar na viagem, deixo aqui uma listinha. Cada pessoa pode priorizar aquilo que é melhor para seu cabelo, apenas elenco aquilo que achei interessante baseado na minha reflexão do que é bom e necessário para meus cuidados com o cabelo, afinal, a gente viaja, mas não se descuida, né gatas?

Resultado:

Lista básica

1 condicionador que seja multiuso (Usei o condicionador Natu hair tanto para condicionar quanto para deixar no cabelo, mas poderia ser o Yamasterol, eu prefiro o Natu Hair porque é mais consistente(
1 finalizador/definidor de cachos (usei o Ativador de Cachos da Capicilin, mas poderia ser o Relaxante Natural Capicilin ou G Gelatina)
Óleos vegetais (E comprei na cidade, aproveitando para conhecer o universo das crespas do local e ganhei um maravilhoso)
1 xampu de sua preferência (Eu preferi levar o meu Phebo Alfazema, que é bem hidratante)
1 ampola para hidratação (Pantene)
Pente e escova


Com isso em mente, sua necessaire não se transforma num problema e atende a todas as suas necessidades sem desespero.
Se alguém mais tiver dicas, sugestões ou tiver uma lista diferente, eu vou adorar saber e experimentar. Afinal, tenho sangue cigano na veia e adoro viajar rsrs.


Beijos da Pretricinha!

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Meu cabelo e o racismo nosso de cada dia

Olá!!!
Tem umas coisas me inquietando aqui dentro da cabeça e preciso dividir com vocês, vou contar uma história, uma parte da minha história.


Bem, um dia eu nasci. Não sei se o dia era lindo, se fazia um calor de rachar como é costumeiro em dezembro ou se os efeitos do El Niño, La Niña ou qualquer outro fenômeno climático já se fazia presente naquela segunda feira de 1979.
Só sei a história que ouvi de minha mãe, de minhas tias e das mulheres da minha vida, porque fui criada por mulheres, mulheres negras.
Romanceada ou não, não importa, é o meu mito de nascimento, todo mundo tem o seu, mas o que importa é que nasci.
Nasci numa tarde ensolarada, depois de um dia de caminhada da minha mãe, numa maternidade na Penha Circular, pelas mãos do dr. Levi.
Quando nasci, uma das primeiras informações que minha mãe teve sobre mim, depois dos cuidados médicos, era de que eu teria pouco cabelo ou quase nada.
É, isso mesmo! Parece mentira, parece irrelevante, mas foi isso, a enfermeira disse a minha mãe, “mamy”: “Coitadinha da sua neném, ela não vai ter cabelo,  só tem um pouquinho no alto, tem muita entradinha...”  Pois é, a pseudo-vidente disfarçada de enfermeira sentenciou isso!
Minha mãe, desde nova muito combativa, mesmo naquela situação, disse a tal enfermeira: “Você está maluca, minha filha vai ter muito cabelo sim! Sai pra lá!”E essa é uma das histórias sobre o meu nascimento.
Hoje, é óbvio dizer que minha mãe estava certa e a enfermeira não era bem maluca, o nome daquilo era outra coisa. Hoje, e ao longo da vida, todo o universo pôde ver que eu tenho muito cabelo, graças as Deusas, cheio e que cresce bastante.
Mas,vamos lá...  toda criança nasce quase sem cabelo ou mesmo careca, por quê raios aquela mulher disse que EU, logo Eu não teria cabelo? Vou deixar a pergunta no ar por enquanto...
Eu falei cedo, andei cedo, fui pra escola cedo e nas histórias que me contaram, eu era a criança que falava direitinho, precoce, inteligente, etc. Gostava que lessem pra mim e aprendi a ler cedo para aquela época, com cinco anos. Minha mãe, muito caprichosa, sempre me penteava com belas tranças, minha Dinda me presenteava com acessórios bonitos e coloridos de cabelo, minha avó não permitia que eu andasse de chinelo “havaianas”, porque naquela época havaianas não era “cool” como agora. Meu primo me chamava de Garotinha de Ipanema e trazia coisas novas pra mim do seu trabalho lá na Zona sul.
Não, eu não quero parecer arrogante, nem ostentar, que é a palavra do momento. Quero perguntar o que vocês acham que acontecia nessa família, da Baixada Fluminense, formada por minha mãe, minha avó e minhas tias e que cuidava tão bem de mim? Será que tinha algo de errado???
Não! Nada de errado, devo a elas minha educação, minha base moral e muito mais. A mulher que sou hoje, devo a essas que me criaram.
Continuo minha história...
Eu fui criada para ser a melhor, eu tinha que ser a menina que fala certo, eu tinha que ler, eu tinha que ser inteligente e era adiantada dois anos no colégio particular onde estudava. Com 9 anos eu já estava na 5ª série, hoje 1ª ano do segundo segmento do ensino Fundamental. Meu uniforme era impecável, o material escolar idem, eu tinha bonecas incríveis, muitos brinquedos, eu tinha muito mais do que minhas coleguinhas tinham, era a princesinha da rua...

[Veja bem, o que vem a seguir vou dizer com cautela, porque nem todo mundo que vive ou viveu essa realidade está calcado nas mesmas bases, porém esse é um fenômeno que se aplica a muitas famílias negras que conheço, basicamente de todas as minhas amigas negras...]
Sabe o que também acontecia? Se alguém “implicava” comigo na escola me chamando de “macaca”,  de “girafa preta” (pq eu era alta), de cabelo de Bombril, ou de balde de piche eu não tinha consolo nem na escola, nem em casa. E ouvia, “não liga, não se misture, vc não é nada disso, vc é muito melhor”. “fulano diz isso mas vai mal na escola, beltrana diz aquilo mas a mãe não liga pra ela, vai toda amarrotada”, “ciclana não sabe nem ler direito”.
Como se o fato de ser bem cuidada amenizasse todo o sofrimento, veja bem, eu fui uma criança pobre, da Baixada, mas naquela época não se podia ser pobre como todo mundo, eu não tinha esse direito porque queriam o melhor pra mim e também porque eu era negra, então eu tinha obrigação de ser a melhor, de ser a arrumada, de ser letrada, de estar dois passos (ou duas séries, como era o meu caso) à frente, para parecer igual, mas isso não funcionava. A hora do recreio estava lá e não me deixava fugir.
As mulheres da minha vida só queriam me proteger, talvez não quisessem revelar o racismo assim, essa ferida na carne presente. A palavra que eu uso para essa implicância ou bullyng,  nomeio de escarnecer, tirar a carne.
E apesar da lição implícita de proteção das minhas “mais velhas” ser: “Você precisa se destacar para passar despercebida”, essa era uma lição fadada ao fracasso, não adiantava me destacar e ser bonitinha, arrumadinha, inteligentinha.
Foi assim que na adolescência comecei a me dar mal na escola e sofrer duplamente, porque agora eu nem conseguia me destacar nos estudos pra “fugir” daquela realidade. E a realidade da qual eu precisava fugir era “ser negra”.
Eu não queria mais aquele cabelo, nenhuma amiga usava trança, trança era coisa de criança, mais do que isso, trança era coisa de negra, eu não fazia esse raciocínio na época, mas como poderia dizer que não era isso, sabendo o que sei hoje. Sabendo como os padrões de beleza e estética são lisos, louros e longos?
Eu usei químicas no cabelo, torrei o couro cabeludo tentando entrar no esquema das meninas da minha idade, ter um cabelão,  meu cabelo sempre foi um cabelão, queria jogar as madeixas, ter namoradinhos, sair...
Bem, a princípio as químicas da época alisavam, mas não deixavam com um bom aspecto, era só um cabelo esticado e dava um trabalho danado, depois de passar um tempo no salão para usar algo com soda cáustica no cabelo e ele ficava esticado, sem graça, nem forma. Sem falar que é bem estranho, uma negona como eu com o cabelo “boi lambeu”. Falta algo, eu já sabia, mas o que eu poderia fazer com aquele cabelo que gritava quem eu era? Eu calava minha origem com química.
Depois, algumas novidades chegaram ao Brasil, permanentes afro, americano, relaxamentos e nessa onda foram 17 anos da minha vida, a metade da minha vida entre permanentes e relaxamentos, mais 3 com alisamento, ou seja, 20 anos dizendo que minha identidade devia ser “domada”, “alisada”, “normatizada”.
Vinte anos reforçando aquela história que aprendi lá na infância, que eu tinha que tentar me encaixar. Mas por que será que eu estava de fora? Por que eu era assim tão diferente? E por que o diferente tem que ser assim rechaçado?
Passei uma vida inteira tentando resolver essa inadequação, de uma forma ou de outra. Mesmo com toda consciência política, estudei em Pré Vestibular para negros e Carentes e aí comecei a criticar essas questões, mas no primeiro período da faculdade, quando uma aluna copiou questões da minha prova e o professor  de Antropologia “entendeu” que eu que havia plagiado as respostas descontando os pontos da minha prova e não da dela, sem nunca ter me perguntado o que houve, eu não achei espaço para gritar pelos meus direitos e deixei pra lá, já tinha passado, o professor tinha viajado, a pontuação deu pra não reprovar e eu deixei lá no cantinho. Obviamente a aluna era branca, loura por sinal.
Hoje eu agiria de outra forma, mas foi uma longa estrada até aqui, de dissabores, desamores, um desamor principalmente a mim mesma,  do meu corpo que eu tinha vergonha, por ser bunduda, cadeiruda, do cabelo que era “alto” demais, da voz que tinha que ser baixa, do sorriso que não podia mostrar todos os dentes, do desejo que tem que ser recatado, a própria vida que nunca é a mais importante...
E é assim que eu, que nós, mulheres negras, vamos nos anulando, que vamos ficando perdidas nesse racismo que não é só do outro, é também nosso, está arraigado dentro de nós, que critica primeiro a nós mesmas e nossos pares mais próximos, que cerceia nossa liberdade de apenas ser.
Libertar o cabelo e o corpo não é apenas uma questão estética, nem é uma questão panfletária tão pouco.  É apenas dar liberdade pra alma, é libertar as amarras de tanto racismo, esse sentimento suicida que nos mata por dentro e nos impede de enxergar a si e ao mundo de uma maneira mais inteira.
Portanto, seja livre pra ter o cabelo que quiser, apenas não se iluda achando que a beleza é ingênua. Desconfie de si mesma e pergunte por que a beleza está de um lado e não do outro e por que é preciso escolher um lado em objeção ao outro?

Reconstrua sua história, questione, revisite seus mitos pessoais e aprenda com eles. Eu sei que às vezes é preciso ser fênix e se reconstruir das cinzas, mas sei também que a beleza dessa transformação é algo que ninguém pode me tirar, porque ninguém me contou, eu caminhei cada passo e hoje sei que sou como sempre fui: bela por inteiro.





segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Cabelos e viagens, uma questão!

Olá meninas!

Viajar é a melhor coisa que há na face da terra, ou pelo menos uma das melhores. Sagitariana que sou, eu amo viajar, adoro conhecer novos lugares, culturas, adentrar em regionalismos, fazer comparações do que nem se compara, me fazer nova nas viagens que faço, de territórios e de alma.

mas chega de filosofia né... rsrs... O que o cabelo tem a ver com uma viagem?

Bem, a cada viagem, mesmo que seja um final de semana na casa do"boy magia", temos que pensar num arsenal de emergência para os cabelos. E vida de crespa não é tão simples, existe um cronograma capilar, os produtos queridos, óleos, cremes de pentear, shampoo, etc, etc, etc. Só de pensar,a gente quase desiste, né.

Não!

Não desista não, gata!
No início de agosto fiz uma pequena viagem, uma semaninha fora em Recife, mistura de dever com lazer e entre roupas e sapatos, pensei numa listinha de coisas indispensáveis para os cabelos.

Primeira dica: pense em ter desses vasilhames em que você consegue fracionar o conteúdo do xampu e/ou condicionador, pra não ficar ocupando muito espaço na mala/necessaire.

Kit básico para sobrevivência em viagens de uma semana da Nany:

Fração de xampu
Fração de condicionador
Óleo vegetal(eu prefiro o de coco, mas pode ser de macadâmia ou outro de sua preferência)
Uma ou duas dessas ampolas de tratamento de 3 minutos / hidratação rápida (porque vamos combinar que ninguém pensa em perder tempo fazendo massagens capilares durante uma viagem, né)
Gel

Agora deixa eu explicar o uso que fiz desse kit:

  • O xampu usei apenas uma vez e fiz uma hidratação rápida de três minutos;
  • Finalizei usando o ´método LOC +G (líquido, óleo, Creme, Gel): com o cabelo úmido, separo o cabelo em mechas e  passo o óleo, depois o creme e pro último uma camada de gel. Usei o condicionador como creme de pentear, pra quem não sabe, geralmente, hidratação, condicionador e creme de pentear têm a mesma composição diferenciando apenas na concentração de alguns agentes. Não são todos os cremes de pentear que tem a consistência ideal pra isso, eu uso o Natu hair, condicionador nutritivo,meu queridinho, dica de uma colega do blog Crespíssimos, mas já usei o condicionador da linha Óleo Reparação da Garnier fructis.
  • Na segunda lavagem ao invés de shampoo, usei somente o condicionador para fazer co-wash (lavagem com condicionador);
  • Não fiz hidratação;
  • Finalizei usando o mesmo método anterior.



Meninas, cabelo crespo dá certo trabalho mas vale muito a pena, vê-los saudáveis e atraindo olhares.